Porque houve alguém que disse que não são só os ciganos que gostam que tenhamos medo delas. Referiu-se depois às forças de autoridade, que segundo a sua opinião, 51 anos depois de Abril, ainda não perderem alguns dos tiques fascistas que as caracterizam.
Quando quisemos saber desses tiques, o Pedro voltou à adolescência, à única vez que levou uns empurrões e uns pontapés da polícia, sem que tivesse feito alguma coisa de errado, além de estar no Bairro Alto com amigos sentado à beira do passeio a beber umas cervejas. Nunca esqueceu esta mania do "bater antes e perguntar depois", que pelo que se lê e ouve, ainda se mantém activa, especialmente se tivermos a pele mais escura.
A questão que veio a seguir, foi se é necessário esta cultura do medo, se é preciso termos medo dos agentes de autoridade. Todos dissemos que não. Até porque medo, apesar de alguma confusão que anda na cabeça das pessoas, nunca foi sinónimo de respeito...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Há quem diga que esta coisa de provocar medo nos outros é uma espécie de autodefesa.
ResponderEliminarSe tiverem medo de mim, não me atacam!
Mas, como dizes, medo não é respeito.
Abraço
Em parte é, Rosa.
EliminarSe "tiverem medo, causam menos problemas"...