Só no reino da estupidez é que um avô volta para casa com os netos na mão porque o parque infantil foi ocupado por dois cães, com os seus donos regalados a verem os seus bichos a correrem e a saltarem, fechando os olhos às pequenas paragens para uma "mijinha" ou uma "cagadela".
O velho homem ainda chamou a atenção para uma placa de proibição, mas os dois convivas mandaram-no chamar a polícia.
Por ser uma pessoa educada apenas me disse, quando nos cruzámos, que estamos a viver no reino da estupidez, sem chamar os nomes próprios aos "ocupas" do parque infantil...
Acho que é muito pior que isso. Mas hoje não me apetece ser mau...
(Fotografia de autor desconhecido - do filme "Sinfonia para Hagen")
As pessoas tendem a confundir as coisas, um cão é um cão. É triste mas uma pessoa acaba por se incomodar com essas coisas e mesmo chamando a polícia, eu pergunto-me o que faziam eles, davam um raspanete aos donos dos cães? e depois, amanhã? faziam de novo :)
ResponderEliminarA tua etiqueta está mais que certa, "sociedade" :)
Beijinhos
O falar em polícia, já é em si, uma forma de intimidar, Glória (ou de dizer: «estou-me a cagar para ti e para os teus netos.»)
EliminarÉ o egoísmo, a grande marca social dos nossos dias...
É mesmo o reino da estupidez... Uma coisa é gostar de animais, outra é achar que eles têm o mesmo direito das crianças... Hoje em dia é moda... Excelente a fotografia.
ResponderEliminarUm abraço, Luís
É uma falta de respeito pelo próximo, Graça.
EliminarMais um exemplo do vale tudo...
Luís, isto parece acontecer um pouco por todo o lado...
ResponderEliminarHá um parque infantil próximo da minha casa e que não é aconselhável a crianças pela mesma razão.
Na última vez que fiquei em Lisboa passei os dias a fazer de saltimbanca na calçada portuguesa, para evitar escorregar nos dejectos dos animais que têm donos inconscientes.
Fico-me por estes dois insólitos...
Sim, Isabel. São coisas mais normais do que poderá parecer.
EliminarHá mesmo quem prefira ter um cão ou um gato, a um filho...
(são mais cómodos de facto...)
pois, gostar de animais é uma coisa, respeitar é outra, e nem todos os donos dos referidos tem essa noção.
ResponderEliminarenfim...é como tu dizes um reino de estupidez (mesmo)
beijinho
:)
Sim, Piedade. Isto não tem nada que ver com gostar de animais.
EliminarIsto é outra coisa. É quase o querer transformar os animais em pessoas.
Pois...
ResponderEliminare parece que a estupidez se pega... perto de minha casa acontece o mesmo. há um passeio que ficou destinado aos animais. e nós, moradores, temos que caminhar na estrada...
Nesse campo as coisas têm melhorado em Almada, os passeios estão mais transitáveis, Laura.:)
EliminarReino da estupidez é pouco, Luís! Estamos é no centro do maior estado de egoísmo que se possa imaginar, do salve-se quem puder, da falta de cidadania e do respeito para com os demais. Nomeadamente, para com as pessoas de mais idade e as crianças.
ResponderEliminarEstúpida e tacanha, é a mentalidade daqueles que pensam ser a Democracia, um estado em que tudo lhes é permitido fazer. Uma anarquia, um regabofe!!
Passear os animais, sim, mas com trela e de saquinho na mão para apanhar os dejectos que vão largando pelo caminho.
Pesadas coimas seria a medida dissuasora, mais adequada...mas qual quê?
A polícia municipal tem mais o que fazer...:(
E mais não digo, pois posso dizer de mais!...
É isso mesmo, Janita.
EliminarÉ o eu, eu, eu, eu... o tu existe cada vez menos...
Uma completa falta de respeito para com os outros.
ResponderEliminarMuito boa a foto
Um abraço
É isso mesmo, Elvira.
EliminarNão sei onde iremos parar. Parece que há gente que só sabe viver em ditaduras, com um polícia em cada sombra.
Há aqui alguns comentários que até parece que querem atirar a culpa para cima dos cães...
ResponderEliminarTalvez até, e também por isso mesmo, é que cada vez parece mais correcto aquele ditado que, ao fim e ao cabo, já não é de hoje: quanto mais conheço os homens...
Penso que não, Severino.
EliminarOs animais são sempre os menos culpados das acções dos donos.
E não gosto nada desta tentativa de os "humanizarem". Vejo alguns vestidos na rua e sinto-os tão desconfortáveis, tão "presos" de movimentos...