Senti algum alívio por saber que uma mulher de vinte e quatro anos, grávida de sete meses, matou à facada o companheiro, depois de ser mais uma vez vitima de violência doméstica.
Mesmo sem conhecer os contornos deste crime, penso que os cobardes que gostam de bater em mulheres só aprendem alguma coisa quando começarem a levar uns tiros e umas facadas.
Mesmo que não morram nem fiquem curados, tenho a certeza que vão pensar duas vezes antes de voltarem à acção. Até por não passarem mesmo de uns cobardolas, daqueles que passam a vida a bater nos mais fracos e em quem está caído no chão.
Mesmo que não morram nem fiquem curados, tenho a certeza que vão pensar duas vezes antes de voltarem à acção. Até por não passarem mesmo de uns cobardolas, daqueles que passam a vida a bater nos mais fracos e em quem está caído no chão.
(Óleo de Pablo Picasso)
Absolutamente de acordo.
ResponderEliminarUm abraço
É o que se sente no imediato da notícia, Elvira.
EliminarMuito verdade.
ResponderEliminarTenho uma situação de família parecida e ainda hoje guardo um orgulho secreto por quem foi capaz de pôr termo à cobardia -- mesmo que o preço a pagar tenha sido bastante alto.
O preço a pagar nestes casos é sempre alto, Carla.
EliminarNão é que advogue a violência, mas quando a justiça fecha os olhos e perdem-se tantas vidas por isso...
Hoje li no JN que morreram 29 mulheres em 2015 vítimas de violência doméstica. E 39 vítimas de tentativa de homicídio. Pelo menos esta mulher conseguiu-se defender e acabar com a situação
ResponderEliminarBeijinhos Luis :)
Foi isso que pensei, Glória.
EliminarApesar de ser um crime, pode ser que faça alguns cobardes pensarem duas vezes antes de agirem.
São dramas sempre a lamentar profundamente, Luís!
ResponderEliminarNenhuma mulher passa por uma situação limite destas e fica livre e incólume para o resto da vida. Nem pensar!! Este trauma irá acompanhá-la para toda a vida.
O meu alívio é quando as mulheres (ou homens, que também os há) maltratadas, só deixam que isso aconteça uma primeira vez.
Ao primeiro acto de violência há que arranjar força e coragem para sair rapidamente dessa relação, ainda que o agressor volte com choradinhos e promessas, dizendo que nunca mais irá acontecer e se mostra arrependido!
Cesteiro que faz um cesto faz um cento. As mulheres que cedem estão a dar oportunidade e azo a que haja um próximo ataque, que terá sempre consequências mais graves.
Sair a tempo é evitar males maiores, como o triste caso dessa senhora...
Bom fim de semana, Luís!
Mas isso é uma raridade, Janita.
EliminarQuando as pessoas amam têm o péssimo hábito de desculpar quase tudo...
A resposta do Luís, fez-me lembrar o título de um filme satírico sobre a infidelidade e o desejo de vingança..."Amar-te-ei até te Matar"...
EliminarLuís, este problema continua a ser muito difícil de ultrapassar por diversas razões.
ResponderEliminarHá a vergonha, o medo, a incompreensão, a falta de solidariedade.
Trata-se de um crime público, mas a que muitas vezes se fecha os olhos porque vivemos num mundo egoísta e foge-se a sete pés do que se chama chatices.
Sinceramente, preferia que esta revolução se fizesse sem tiros e sem facadas. Seria possível, sim. Até porque a violência gera violência.
Mas será possível?
É isso tudo, Isabel, infelizmente.
EliminarEu também preferia, mas...