Guardei este poema que acompanha a minha exposição de fotografia, "Cravos da Liberdade", propositadamente para hoje, por todas as razões. Chamei-lhe "25 de Abril de 1974" e é também uma homenagem a uma das nossas melhores poetas, Sophia de Mello Breyner Andresen:
As tuas palavras, Sophia,
sobre a madrugada que esperavas,
com o dia inicial, inteiro e limpo
Foram, e ainda são,
das mais belas que os poetas
escreveram sobre a Revolução.
Felizmente o 25 DE ABRIL DE 1974
continua a ser mais que o momento
de onde imergimos da noite e do silêncio.
Apesar das mil e uma contrariedades, é livres,
que ainda habitamos na substância do tempo.
Muito belo o teu poema a dialogar com o de Sophia. Gostei tanto...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
E valeu a pena...apesar dos erros cometidos!
ResponderEliminarAbraço
Bela e singela homenagem!
ResponderEliminarViva o 25 de Abril!!
Eu tinha certeza que ia encontrar uma pérola por aqui hoje. Sinto tanto não estar nessa cidade, do outro lado do teu lado do Tejo. Sinto tanto não ver, uma vez mais, as mãos anónimas a carregar cravos vermelhos, descuidadas e quase casuais, colorindo a banalidade dos lugares e dos tempos com a lembrança preciosa que ninguém pode esquecer.
ResponderEliminarBeijinho carinhoso (e enrubecido) de Abril!
Um belo poema.
ResponderEliminarGostei.
Um abraço e bom fim de semana
como eu gosto da Sophia, Graça...
ResponderEliminarpois valeu, Rosa. :)
ResponderEliminartambém gostei, Graça. :)
ResponderEliminarsim, Lóri, Abril ainda está vivo, apesar do que se noticia nas televisões e jornais.
ResponderEliminarabraço Elvira.
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