A moral é para os outros. Sempre foi assim, ainda antes da "sabedoria popular" libertar a pérola «faz o que eu digo, não faças o que eu faço». E também antes do Salazar ser "rei sem coroa", pois apesar dele ter um bom costado, não tinha costas para todas as coisas que lhe atiram hoje para cima...
Não sei quando é que os espertos apareceram por aqui, mas desconfio que foi logo depois do Adão e da Eva terem deitado fora as parras.
Foi por isso que voltámos a presente...
Na religião, na política e no futebol é onde se segue mais à risca este "princípio".
Foi praticamente o único ponto em que estivemos todos de acordo, ao sabor do nicola e do cheirinho de medronho.
Houve quem quisesse introduzir os prostíbulos para a conversa, mas não pegou. Nem sequer se pode falar de moral nestes lugares de comércio. São quase talhos, onde se podem alugar "bifes", como muito bem disse o Diogo.
Começámos e acabámos sem sair da frase, mas ainda mais convictos, de que a moral é mesmo para os outros...
(Fotografia de Luís Eme)
E que moralistas somos...
ResponderEliminarMuito mesmo, com os outros, Graça. :)
EliminarTodos temos telhados de vidro Luís.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
É mesmo, Elvira.
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