terça-feira, agosto 16, 2011

Ainda em Estado de Graça


Normalmente já nem passo os olhos pelo suplemento "Inimigo Público", por achar que aquilo não é humor, é outra coisa qualquer que está um ou dois escalões abaixo (pelo menos para o meu gosto). Mas achei esta capa de 5 de Agosto soberba e bastante esclarecedora sobre esta gente que nos governa (não deixem de reparar no nadador salvador...).


Por enquanto os ministros vão tendo palavras para tudo, desde aquele senhor que quer ser tratado simplesmente por Álvaro, que ainda deve viver num mundo cheio de "super-heróis" e justifica os ordenados chorudos da chefe de gabinete e dos assessores pela sua "super-qualidade", mas sem se esquecer do chavão sempre usado por governantes e deputados: «aceitámos o cargo pela causa nacional, já que ficámos a perder dinheiro.»

Tenho a sensação que vão tentar "vender" o país a retalho, para que não sobre nada para quem vier a seguir, fechar a porta...

Fico abismado com o "silêncio dos inocentes" que escrevem nos jornais (claro que há excepções, mas são muito poucas e servem de aviso para aqueles que diziam que Sócrates dominava a comunicação social...), que continuam à espera dos próximos episódios deste governo, que por enquanto tem como único grande corte na despesa, o "desvio" de parte do subsídio de Natal de todos nós.

6 comentários:

  1. Subscrevo, Luís!
    Uma enorme tristeza nos assalta quando o humor é tão corrosivo e certeiro!

    Abraço

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  2. Pois se foram esses "inocentes" que se mantêm "em silêncio" que os meteram lá! Ou melhor: ajudaram. Ou melhor: tudo fizeram!

    É estado de graça é! Esperem-lhe pela pancada...

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  3. é mesmo, Rosa.

    (parece que nunca mudamos para melhor, sempre para pior)

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  4. mas eles estão a aguentar a "canga", Carol.

    não será por muito mais tempo, de certeza.

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  5. pois é...

    por vezes acho que já nada me surpreende....

    nem sei diferenciar se é ficçao se é realidade.

    um beij

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  6. os tempos estão assim, cheios de gente que coloca tudo no mesmo saco, como se não passasse de ficção, Piedade...

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