Cid Simões, um homem especial que conheci graças ao livro, "25 Olhares de Abril", do qual somos co-autores, presenteia-me semanalmente com excelentes poemas. Às vezes também me oferece frases como esta, um autêntico achado da autoria de Eça de Queirós:
«Os Políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.»
A intemporal idade da frase é de uma pertinência absoluta. E pode ser aplicada a gente como Alberto João Jardim, Mesquita Machado ou Maria Emília de Sousa, de três partidos e políticas diferentes...
O desenho é do António...
acho que é realmente esta a razão de eu nunca ter-me interessado por política :) digamos que é um assunto muito pouco higiénico...
ResponderEliminarbeijinhos *
Uma frase perfeita e muito actual, o que significa que o país não mudou nada e que nós enquanto povo não conseguimos aprender nada.
ResponderEliminarÀs vezes sinto-me assim: pessimista militante!
Tenho que te sorrir....
ResponderEliminar... mas há umas diferenças, Luís, que fazem toda a diferença...
Beijo
Já conhecia a frase do Eça, com a qual concordo em absoluto...
ResponderEliminarUm abraço Luís.
Ainda podes acrescentar mais uns nomes...
ResponderEliminarBeijos Luís M.
O senhor que me enviou a frase, Cid Simões, ficou extremamente desagrado pelo uso que lhe dei.
ResponderEliminarDe alguma maneira, desafiou-me, se eu teria a coragem de publicar como comentário a sua reacção. Claro que tenho. Ai vai ela:
«MISTURAR o nome de Maria Emília de Sousa com o do crápula do Jardim é não só uma indelicadeza como um insulto e uma agressão à própria democracia.» (Cid Simões)
A frase de Eça de Queirós é bem explicita e não faz distinções partidárias, refere-se ao tempo que se está no poder. A única coisa que quis mostrar, é que a prepetuação no poder é uma prátca comum entre nós, por todas as forças políticas.
Sei, tal como todos vocês, que não existem comparações entre Alberto João e a maior parte dos políticos portugueses...
Luís Eme
És realmente uma pessoa muito digna, Luís.
ResponderEliminarFizeste muito bem em dar voz ao senhor.
Todos sabemos que não existem comparações entre a Maria Emília e o Jardim, mas não pudemos dizer que os outros é que cheiram como as fraldas, quando não são mudadas, e que os nossos cheiram sempre bem, por mais borradas que façam.
O poder faz mal a toda a gente, quando começa a passar da conta. E o nosso país está cheio de gente com o prazo de validade esgotado, principalmente nas autarquias, sejam de que partido forem.
Desculpa o testamento Luis.
beijinhos
Pois é!
ResponderEliminarMas eu pensava que era um indefectível relativamente a Maria Emília de Sousa.
:)
ResponderEliminargostei.
scaramouche.
Infelizmente é, Alice...
ResponderEliminarcomo te compreendo...
mudou mesmo muito pouco, além da frase, há muitas personagens dos livros de Eça, actuais, Com Senso...
ResponderEliminarClaro que há diferenças que fazem toda a diferença, Maria.
ResponderEliminarNão sou tão maldoso como se pode pensar, usei a Maria Emília (e esqueci-me do nosso Fernando Costa...), por ser a presidente da cidade onde vivo, há 20 anos e a CDU ser a única força que tem estado no poder desde 1976.
As comparações com os outros dois fulanos, foram feitas apenas a pensar na frase do Eça e na forma como toda esta gente se agarra ao poder (independentemente da cor política)...
explica em parte o nosso subdesenvolvimento, 34 anos depois da Revolução de Abril, Graça...
ResponderEliminarHá caciquismo a mais no nosso pais.
Mais de uma dezena, M. Maria Maio...
ResponderEliminarNão sei se lhe chamaria dignidade, Alice.
ResponderEliminarEu evito misturar as coisas, e como não tenho rabos de palha nem partidos, estou à vontade para falar de todas as pessoas.
Penso como tu, não podemos fechar os olhos aos "nossos", que também se prepetuam no poder, apenas por simpatia... a frase tem de servir para todos e não apenas para quem nos convém...
Carlos II, não sei bem o que é isso de indefectível...
ResponderEliminarPessoalmente não tenho qualquer razão de queixa, da nossa presidente, sempre me tratou com a melhor das simpatias.
Isso não quer dizer que concorde com a sua política (demasiado capitalista para o meu gosto...) e com a sua prepetuação no poder.
ainda bem Scaramouche...
ResponderEliminarsubscrevo inteiramente a tua opinião Luís.
ResponderEliminarE tanto acontece na tua, como na minha, (cidade). Haja, ainda, a pouca coisa que restou de Abril: liberdade de expressão. Resta saber até quando.
bj
maré
e ainda é tanto, Maré... o que nos resta...
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