Os Jogos Olímpicos de 1948, disputados em Londres, foram um marco importante na época, porque houve um esforço enorme para fazer desaparecer os destroços da Segunda Guerra Mundial.
A nossa participação foi a melhor de sempre, até então.
A dupla de irmãos, Fernando e Duarte Bello, conquistaram a nossa primeira medalha de prata, na Vela, apesar das muitas contrariedades, onde também se pode colocar a "fuga" da medalha de ouro, nas contas finais...
Fernando e Duarte partiram para esta aventura Olímpica com um barco emprestado (que se pode ver na imagem) e foram inscritos numa classe que nem sequer conheciam...
O seu talento, e claro, alguma sorte à mistura, fizeram com que vencessem a primeira regata da competição. Este resultado deu-lhes uma excelente moral e nunca mais abandonaram os lugares cimeiros ao longo das regatas.
É importante salientar que a medalha de ouro só lhes escapou na "secretaria", já que no fim da competição, os portugueses foram dados como vencedores, mas o coro de protestos e influências britânicas, acabaram por colocar a Inglaterra em primeiro lugar e Portugal em segundo (uma história a fazer lembrar a meia final do Campeonato do Mundo de 1966, em que o árbitro também deu um empurrãozito aos ingleses, para chegarem à final...)
Nunca percebi a razão de os países da "casa" (como é o caso da China, agora), precisarem de ajuda, para mostrarem a sua força, através do desporto. A Telma Monteiro, no final de um dos seus combates com uma chinesa, colocou mais uma vez o dedo na ferida.
Sem querer ser polémico, não existem dúvidas que há coincidências do arco da velha e dezenas de histórias conhecidas muito pouco Olímpicas, ao longo de mais de um século de Jogos...
não querendo alimentar polémicas...
ResponderEliminardizia a tia-avó Alzira..."ai pequenita, não queres acreditar em bruxas, mas elas que o hão, hão."
Um abração, Luís
maré
E com ou sem polémicas, aqui está a primeira medalha para Portugal.
ResponderEliminarParabéns Vanessa!
Beijos, Luís M.
é o jogo das coincidências, Maré...
ResponderEliminaré verdade, venham mais, M. Maria Maio...
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