Se for possível fugir ao pagamento de impostos, mantendo apenas uma parte dos trabalhadores em situação legal, será essa a prática do empresário português (e também de outras nacionalidades, porque as más práticas "copiam-se", cada vez mais...).
Infelizmente, longe vão os tempos em que o empresário estrangeiro instalava-se em Portugal e era um exemplo nas boas práticas e boas condições que ofereciam aos seus trabalhadores.
Se a entrada na Europa trouxe para o meio empresarial gente nova com uma outra mentalidade e cultura económica, acabando com muitas empresas quase de "vão de escada", passados alguns anos, com o avanço do chamado "capitalismo selvagem", as más práticas regressaram em força ao mundo fabril. Uma das piores consequências foi a normalização do trabalho precário, com os trabalhadores a passarem a ser meros colaboradores...
A aposta no "lucro fácil" encurta sempre a visão a médio e longo prazo dos nossos empresários, e explica em grande parte as dificuldades que o país tem em crescer e competir com a Europa e o Mundo.
(Fotografia de Luís Eme - Monte de Caparica)
Eu não os considero empresários, mas sim patrões, com a carga negativa que o nome carrega!
ResponderEliminarAbraço
Sim, Rosa.
EliminarE este é o tempo deles, que estão a aproveitar com todas as forças (a lei do trabalho que querem mudar, é um dos melhores exemplos).
Como sempre serão as mulheres e os jovens indiferenciadas os mais penalizados.
EliminarO P.S. e toda a esquerda terão de fazer finca pé a mais esta machadada na lei laboral.
Abraço
Mesmo assim, pode ser insuficiente, Rosa...
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