Basta haver Sol e há logo romaria, em qualquer praia deste "paraíso à beira-mar plantado".
É nestes dias especiais da semana que se nota mais a presença de gente que não faz pausa para o almoço (trazem a geleira bem abastecida de sólidos e líquidos) e montam quase "acampamentos" na praia.
Já não são as pessoas do meu tempo de infância... São mais finas, alimentam-se sobretudo de saladas e sandes, para estarem sempre prontos para ir a banhos.
Recordei alguns domingos passados em família na praia de Salir do Porto, com avós, tios e primos... Montava-se acampamento e comia-se comida quase normal, que nos obrigava a esperarmos três horas, com digestões dignas de abades. Havia sempre um tacho grande com arroz de tomate, (embrulhado em papel de jornal) e muitos panados... Não me lembro de haver garrafão de vinho, mas já não digo nada.
Acho que nunca mais almocei na praia... Até porque na adolescência só íamos à praia depois de almoço. O normal era o nevoeiro tomar conta da Foz do Arelho durante as manhãs...
E continuo a gostar mais da praia, de segunda a sexta. Gostos...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
Nota: terceira crónica algarvia.
Nunca almocei na praia.
ResponderEliminarEm criança e adolescente na Nazaré, íamos comer a casa, comidinha feita pela mãe, o que nos obrigava às tais 3 horas de desespero a olhar para o relógio.
Mas havia jogos de praia com enormes grupos em cada largo.
Agora o almoço é no bar do aparthotel e ficamos logo aptos a mergulhar na piscina.
Os rapazes têm ido à praia sem enchentes, eu ainda não me atrevo a caminhar na areia.
Abraço
Lembro-me de almoçar nos pinhais próximos da Nazaré e fazer sesta e tudo, quando éramos visitados por tios, ainda na infância, Rosa.
EliminarMas a Nazaré nunca foi a minha praia. Episodicamente, passava por lá.
Mas desde a adolescência que não almoço na praia. :)