Foi por isso que me desafiaram para começar um projecto, sem data, para escrever quando e como me apetecesse.
Isto aconteceu porque tive a "ousadia" de falar da originalidade, da diversidade, da qualidade, e claro, da banalidade da nossa música (com nomes e tudo...).
Acabei por dar um realce especial ao fado (ao antigo...), em que o principal objectivo dos, e das fadistas, era ser dono de um estilo próprio, ou seja, tinham muito cuidado com as imitações. As fadistas então (as boas claro), fugiam a sete pés da Amália e da sua forma única de cantar.
É por isso que é digno de realce, que tenham existido bastantes vozes femininas que cantaram o fado nos anos cinquenta, sessenta e setenta, sem deixarem de andar de cabeça levantada pelas ruas de Lisboa. E algumas ainda se ouvem com com prazer redobrado. Neste caso particular até dou meia dúzia de exemplos: Argentina Santos, Beatriz Conceição, Celeste Rodrigues, Hermínia Silva, Lucília do Carmo ou Maria Teresa de Noronha.
Claro que se escrevesse algo sobre "músicas", teria de dizer que o autor era um não especialista, duro de ouvido...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Gosto muito da boa música portuguesa, seja fado ou de outro género.
ResponderEliminarTemos bons e boas intérpretes e letristas de cinco estrelas, para não referir poemas famosos musicados e muito bem.
A música pacifica-me, anima-me, faz-me acreditar que melhores dias virão.
E também gosto de cantar. 😀
Abraço
A música é essa coisa boa, que anima e acalma em simultâneo, Rosa.
EliminarE canta, canta (e encanta) muito. :)