Por ela estar envolvida numa iniciativa que estava a decorrer, deram-me um outro nome feminino, de uma espécie de secretária, com quem poderia falar e colocá-la a par de tudo.
Cheguei e perguntei se era possível falar com a tal senhora. Telefonaram e depois perguntaram-me qual era a temática, expliquei de uma forma sintética o que me tinha levado ali. Do lado de lá recebi a informação de que ela também estava muito ocupada com o mesmo certame e que o melhor seria aparecer noutra altura. Agradeci a atenção.
Depois de ter saído, segundos depois resolvi voltar a entrar. De repente tive uma ideia quase luminosa. Pensei que me poderia voltar a acontecer a mesma coisa, no dia seguinte, receber a resposta de que ela "estar demasiado ocupada para falar comigo". E então voltei à recepção e disse ao rapaz do telefone se poderia perguntar à senhorita, se havia uma hora em que ela me pudesse receber, no dia seguinte.
Enquanto esperava resposta, ainda desabafei que estava a ficar velho demais, para aqueles jogos, ainda por cima quando estava em causa um projecto colectivo...
Segundos depois, veio a resposta. Sim, era possível falarmos, às 16 horas, de quarta-feira...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
As pessoas agora já não têem tempo, é que o presente já não existe, já foi, já ficou para trás (como diria o Professor Agostinho da Silva - um dos grandes portugueses que a grande maioria dos portugueses desconhece -não sabem nem querem saber-)
ResponderEliminarEu diria que vivemos tempos muito confusos, Severino...
EliminarMas pelo menos veio uma resposta! :))
ResponderEliminarAbraço
Pois veio, Rosa (e também o encontro).
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